Um soldado da Polícia Militar e a esposa dele foram
indiciados suspeitos de estuprar duas adolescentes, de 12 e 14 anos, na cidade
de Medeiros Neto (846 km de Salvador). A polícia civil enviou inquérito para o
Ministério Público na segunda-feira, 6.As duas meninas eram chamadas para fazer
faxina na casa do policial. Primeiro, teria ido a menina de 12 anos, a pedido
da esposa do acusado, seguida da de 14. Uma delas contou à mãe que ambas vinham
sofrendo abusos, quase um ano depois dos primeiros atos quando foram trabalhar
na casa do acusado.
A Polícia Militar informou que o suspeito negou as acusações durante depoimento e já foi afastado das funções ostensivas e transferido para Teixeira de Freitas, cidade vizinha, para desempenhar atividades administrativas. Além disso, a PM abriu uma sindicância para apurar o caso.Eles não terão a prisão pedida pela Polícia Civil. "Ele se apresentou espontaneamente, não fugiu aos procedimentos processuais. E as ameaças informadas seriam anteriores à denúncia. Se houver registro de ameaça, eu impetro o pedido de prisão na hora", disse o delegada
Em entrevista à nossa reportagem, uma das vítimas
afirmou que os nomes dos acusados de estupro são Edelvânio Pinheiro, policial
militar e também dono de um site na cidade, e sua esposa de prenome Eliene.
Segundo as duas vítimas, era a esposa do policial que as convidava para
“trabalhar” em sua casa, e todas as vezes que iam, recebiam remunerações em
torno de R$ 5,00 e 10,00. “De vez em quando Eliene pedia minha mãe para eu
dormir na casa dela, já que estava sozinha, e eu ia. Chegando lá, Edelvânio
sempre estava, que só após 06 meses conhecendo o acusado, que ele passou se
comportar diferente”, afirma a adolescente de 12 anos.Ela ainda acrescentou que
sempre sentia alguma coisa passando nas coxas, e amanhecia sem sua peça íntima,
mas em Janeiro deste ano, Eliene a chamou para ajudá-la a limpar a casa, e iria
pernoitar por lá mesmo. “Ela me chamou para tomarmos banho de piscina de armar,
que existe no quintal, e fomos apenas de calcinha, alguns minutos depois
ele apareceu de cueca boxe, depois tirou, e ao lado colocou a arma de fogo,
começaram a fazer sexo ali, em minha frente, fiquei com muita vergonha quis
sair, mas eles não deixaram, depois eles saíram e eu fui dormir, no outro dia
fui embora e não contei nada para minha mãe”, explicou
E Já no final do mês de janeiro, novamente a Eliene chamou a criança de 12 anos para ajudá-la na limpeza, e a noite chamou a menina para deitar na cama com ela, enquanto o marido editava algumas matérias para o site. “Alguns minutos depois, ele deitou também, levantou meu vestido, tirou minha calcinha, e falei que iria sair do quarto, e ele me ameaçou e começou a fazer sexo anal comigo e com a esposa dele ao mesmo tempo”, relatou a menor. Segundo as duas vítimas, ele sempre mostrava a arma para elas.Sempre tive medo, ele sempre mostrava a arma, depois passou a me ameaçar, mostrava touca ninja, luvas, armas e munições, dizendo que era matador, e a família nunca iria saber onde estava o corpo. Em maio deste ano, quando ele tirou minha virgindade eu tinha 13 anos, fiz 14 agora em julho, eu cheguei a trabalhar diariamente na casa deles por 04 meses, e durante esse tempo, apenas ele fazia sexo comigo, a mulher armava tudo e me deixava sozinha com ele”, contou a adolescente.
A menina de 14 anos acabou desabafando com uma vizinha, contando tudo. Quando a mesma se atentou que sua filha, a então criança de 12 anos, sempre estava na casa do casal. Imediatamente perguntou o que acontecia na casa, e tudo veio à tona. Imediatamente as duas mães procuraram advogados, fizeram os exames preliminares e em seguida foram encaminhas para o DPT de Teixeira de Freitas, onde ficou confirmado o estupro nos dois casos. Ele mantinha só sexo anal com a mais nova, e a mais velha de todas as formas.O casal dava presentes as meninas, dentre estes estavam perfumes, blusas, e até mesmo uma camisa branca com emblema da Policia Militar. Foi descoberto também que o gel que eles usavam para o sexo era à base de anestesia, por isso, elas não sentiam muita dor.
As
mães tiveram conhecimento do abuso sexual há pouco mais de 15 dias.
"Depois que ficamos cientes, registramos uma ocorrência na delegacia.
Procuramos o Conselho Tutelar e denunciamos também à promotoria”, disse uma das
mães.As meninas não estão saindo de casa, nem indo à escola, pois estão todas
amedrontadas. E garantem estarem com medo do que pode acontecer com suas
famílias. Conversamos com o presidente da Associação dos Policiais Militares em
Teixeira de Freitas (APRATEF), soldado Macedo, que nos informou que disponibilizou
um advogado para o acusado e está à disposição para o que for necessário.
Através de nota, a Polícia Militar esclareceu que recebeu a denúncia sobre o
fato e instaurou procedimento para apuração das "reais"
circunstâncias. Ainda segundo a nota, o PM, quando ouvido, "negou de forma
veemente as acusações"
Blog do Venas
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