A mãe das quatro crianças que morreram com o pai em um acidente de carro no Distrito Federal abriu dois processos contra o ex-marido no ano passado por violência doméstica na Justiça local. O acidente ocorreu no último sábado (24) na BR-070, em Cocalzinho de Goiás, no Entorno do DF. Marcos Aurélio Almeida Santos, de 42 anos, deixou com a ex-mulher uma carta minutos antes do acidente dizendo que ela não veria mais as crianças.
Segundo o Tribunal de Justiça do DF, em setembro e em dezembro do ano passado, Samara Alves da Silva, de 24 anos, pediu à Justiça medida protetiva de urgência pela Lei Maria da Penha contra Santos. Em dezembro, também foi aberto inquérito policial por injúria, tendo Samara como ofendida e Santos como ofensor. O inquérito foi juntado à ação que já tinha sido aberta em setembro. Os processos não chegaram a ser julgados.
Segundo uma familiar, que não quis se identificar, Santos ficou 47 dias sem ver as crianças por ordem judicial. De acordo com a mulher, em audiência nesta quarta-feira (21), o juiz autorizou que Santos pegasse os filhos para passear no fim de semana. A reportagem não conseguiu confirmar a existência dessa ordem judicial com a vara responsável pelo caso.
A reportagem teve acesso à carta de quatro páginas. "Samara, espero que quando você estiver lendo essa carta eu e os meus filhos já estejam (sic) bem longe", diz na primeira frase. "Hoje é um grande dia, para mim e meus filhos. Estaremos buscando um lugar de paz onde não exista humilhação e covardia."
Relacionamento conturbado'
Segundo a parente de Samara, que não quis se identificar, Santos e Samara estavam juntos há sete anos, mas se separaram há dois meses. Ela afirmou que o relacionamento deles sempre foi conturbado, com idas e vindas. Disse, ainda, que Santos era agressivo e ciumento e que o casal sempre discutia.
Ele agredia ela direto, mas era carinhoso com os filhos, apesar de às vezes bater neles", afirmou. "Acho que ele era bipolar, ele gostava muito dos filhos do jeito dele, né." De acordo com a mulher, Samara está em choque e está sendo medicada.
Após o acidente, Samara afirmou na delegacia que não leu a carta imediatamente depois que ela foi entregue. Quando começou a ler, Santos já tinha saído com as crianças. Segundo a parente da mulher, ele ameaçava Samara com frequência e, por isso, quando leu a carta, Samara não acreditou nas novas ameaças.
De acordo com a familiar, por volta das 7h de sábado, Santos foi buscar os filhos – três meninos e uma menina de 2,3,4 e 5 anos – para almoçar na casa do ex-sogro. Antes de sair, Santos pediu que Samara entrasse junto com os filhos no carro, mas ela se negou e os dois discutiram, segundo a parente.
A mulher conta que Santos colocou as crianças no carro e pediu que um dos filhos entregasse a carta à mãe. Na saída, segundo a parente, Samara falou para o ex-marido levar uma bolsa com fralda e roupas, mas ele afirmou que "para onde as crianças estavam indo não ia precisar mais de fraldas e roupas", segundo o relato.
Fonte:Jornal o popular
Por Blog do Venas
Segundo o Tribunal de Justiça do DF, em setembro e em dezembro do ano passado, Samara Alves da Silva, de 24 anos, pediu à Justiça medida protetiva de urgência pela Lei Maria da Penha contra Santos. Em dezembro, também foi aberto inquérito policial por injúria, tendo Samara como ofendida e Santos como ofensor. O inquérito foi juntado à ação que já tinha sido aberta em setembro. Os processos não chegaram a ser julgados.
Segundo uma familiar, que não quis se identificar, Santos ficou 47 dias sem ver as crianças por ordem judicial. De acordo com a mulher, em audiência nesta quarta-feira (21), o juiz autorizou que Santos pegasse os filhos para passear no fim de semana. A reportagem não conseguiu confirmar a existência dessa ordem judicial com a vara responsável pelo caso.
A reportagem teve acesso à carta de quatro páginas. "Samara, espero que quando você estiver lendo essa carta eu e os meus filhos já estejam (sic) bem longe", diz na primeira frase. "Hoje é um grande dia, para mim e meus filhos. Estaremos buscando um lugar de paz onde não exista humilhação e covardia."
Relacionamento conturbado'
Segundo a parente de Samara, que não quis se identificar, Santos e Samara estavam juntos há sete anos, mas se separaram há dois meses. Ela afirmou que o relacionamento deles sempre foi conturbado, com idas e vindas. Disse, ainda, que Santos era agressivo e ciumento e que o casal sempre discutia.
Ele agredia ela direto, mas era carinhoso com os filhos, apesar de às vezes bater neles", afirmou. "Acho que ele era bipolar, ele gostava muito dos filhos do jeito dele, né." De acordo com a mulher, Samara está em choque e está sendo medicada.
Após o acidente, Samara afirmou na delegacia que não leu a carta imediatamente depois que ela foi entregue. Quando começou a ler, Santos já tinha saído com as crianças. Segundo a parente da mulher, ele ameaçava Samara com frequência e, por isso, quando leu a carta, Samara não acreditou nas novas ameaças.
De acordo com a familiar, por volta das 7h de sábado, Santos foi buscar os filhos – três meninos e uma menina de 2,3,4 e 5 anos – para almoçar na casa do ex-sogro. Antes de sair, Santos pediu que Samara entrasse junto com os filhos no carro, mas ela se negou e os dois discutiram, segundo a parente.
A mulher conta que Santos colocou as crianças no carro e pediu que um dos filhos entregasse a carta à mãe. Na saída, segundo a parente, Samara falou para o ex-marido levar uma bolsa com fralda e roupas, mas ele afirmou que "para onde as crianças estavam indo não ia precisar mais de fraldas e roupas", segundo o relato.
Fonte:Jornal o popular
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