Um novo balanço divulgado na tarde desta terça-feira (18), pela Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana, cidade localizada a 110 quilômetros de Salvador, revela que os casos confirmados de chikungunya no município subiram de 554 para 563.
De acordo com o levantamento, até 15 de novembro foram notificados 1.271 casos suspeitos da doença. Destes, 563 casos foram confirmados, 112 casos descartados e 596 continuam em investigação.
De acordo com a Secretaria de Saúde do município, os 1.271 casos suspeitos estão concentrados na faixa etária de 35 a 49 (380 casos), seguida da faixa etária 20 a 34 anos com (339) e faixa etária 50 a 64 anos (308). Entre os pacientes, a maioria é do sexo feminino, com 854 pessoas, enquanto apenas 417 homens apresentaram a suspeita da doença.
Foram notificados casos em 75 localidades do município, dentro os quais o bairro de George Américo apresentou (36,27% das notificações), seguido pelo bairro Campo Limpo (17,93%), Sítio Novo (4,09%), Cidade Nova (3,30%), Sobradinho (3,06%), Povoado Rio do Peixe (Distrito de Jaguara) (2,51%), Parque Ipê (2,20%), Pampalona (1,41%), Pedra Ferrada (1,25%), Gabriela (1,18%) e Queimadinha (1,10%).
Entenda o vírus
A infecção pelo vírus chikungunya provoca sintomas parecidos com os da dengue, porém mais dolorosos. No idioma africano makonde, o nome chikungunya significa "aqueles que se dobram", em referência à postura que os pacientes adotam diante das penosas dores articulares que a doença causa.
Em compensação, comparado com a dengue, o novo vírus mata com menos frequência. Em idosos, quando a infecção é associada a outros problemas de saúde, pode até contribuir como causa de morte, porém complicações sérias são raras, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O vírus chikungunya pode ser transmitido pelo mesmo vetor da dengue, o mosquito Aedes aegypti, e também pelo mosquito Aedes albopictus, e a infecção pelo chikungunya segue os mesmos padrões sazonais da dengue, de acordo com o infectologista Pedro Tauil, do Comitê de Doenças Emergentes da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).
O risco aumenta em épocas de calor e chuva, mais propícias à reprodução dos insetos. Eles picam principalmente durante o dia. A principal diferença de transmissão em relação à dengue é que o Aedes albopictus também pode ser encontrado em áreas rurais, não apenas em cidades.
Por Blog do Venas
De acordo com o levantamento, até 15 de novembro foram notificados 1.271 casos suspeitos da doença. Destes, 563 casos foram confirmados, 112 casos descartados e 596 continuam em investigação.
De acordo com a Secretaria de Saúde do município, os 1.271 casos suspeitos estão concentrados na faixa etária de 35 a 49 (380 casos), seguida da faixa etária 20 a 34 anos com (339) e faixa etária 50 a 64 anos (308). Entre os pacientes, a maioria é do sexo feminino, com 854 pessoas, enquanto apenas 417 homens apresentaram a suspeita da doença.
Foram notificados casos em 75 localidades do município, dentro os quais o bairro de George Américo apresentou (36,27% das notificações), seguido pelo bairro Campo Limpo (17,93%), Sítio Novo (4,09%), Cidade Nova (3,30%), Sobradinho (3,06%), Povoado Rio do Peixe (Distrito de Jaguara) (2,51%), Parque Ipê (2,20%), Pampalona (1,41%), Pedra Ferrada (1,25%), Gabriela (1,18%) e Queimadinha (1,10%).
Entenda o vírus
A infecção pelo vírus chikungunya provoca sintomas parecidos com os da dengue, porém mais dolorosos. No idioma africano makonde, o nome chikungunya significa "aqueles que se dobram", em referência à postura que os pacientes adotam diante das penosas dores articulares que a doença causa.
Em compensação, comparado com a dengue, o novo vírus mata com menos frequência. Em idosos, quando a infecção é associada a outros problemas de saúde, pode até contribuir como causa de morte, porém complicações sérias são raras, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O vírus chikungunya pode ser transmitido pelo mesmo vetor da dengue, o mosquito Aedes aegypti, e também pelo mosquito Aedes albopictus, e a infecção pelo chikungunya segue os mesmos padrões sazonais da dengue, de acordo com o infectologista Pedro Tauil, do Comitê de Doenças Emergentes da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).
O risco aumenta em épocas de calor e chuva, mais propícias à reprodução dos insetos. Eles picam principalmente durante o dia. A principal diferença de transmissão em relação à dengue é que o Aedes albopictus também pode ser encontrado em áreas rurais, não apenas em cidades.
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