O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) decidiu, na quarta-feira (5), aprovar a desativação de 33 comarcas de entrância inicial, localizadas no interior do estado. As comarcas são onde os juízes de primeiro grau exercem a jurisdição. Elas podem abranger uma ou mais cidades, a depender do número de habitantes e de eleitores, do movimento forense e da extensão territorial dos municípios.
Os processos em andamento nas comarcas desativadas continuam tramitando nas unidades até o prazo de 60 dias, a contar da quarta-feira (5), e depois disso, passarão para as comarcas que irão recepcioná-las.
Os atos processuais e as audiências referentes ao acervo já existente deverão ser realizados nas unidades desativadas pelos juízes titulares, designados ou substitutos legais das unidades agrupadoras até a unificação do acervo processual e da equipe de servidores. Já o ajuizamento de novos processos será realizado na nova comarca.
Quando estava na fase de estudo, a desativação de comarcas gerava polêmica. Órgãos públicos contrários à medida se mobilizaram e dezenas de moradores de cidades foram às ruas para protestar.A decisão do TJ-BA foi aprovada por desembargadores, em sessão plenária na manhã de quarta-feira. De acordo com comunicado do Tribunal, "a medida está alinhada ao que dispõe a Resolução nº 184/2013, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que estabelece, em seu artigo 9°, que os tribunais devem adotar providências necessárias para extinção, transformação ou transferência das unidades judiciárias ou comarcas com distribuição processual inferior a 50% da média de casos novos por magistrado do respectivo Tribunal, no último triênio".
O TJ-BA diz ainda que foram observados critérios e questões técnicas, como a arrecadação judicial e a despesa da comarca, assim como a distância entres as comarcas que recepcionarão o acervo processual e o número de servidores da comarca desativada.O Tribunal divulgou uma lista de 12 comarcas desativadas e outras 12 que irão receber os processos das que foram desativadas. À esquerda, está a comarca desativada e, à direita, a que irá receber os processos.
Os processos em andamento nas comarcas desativadas continuam tramitando nas unidades até o prazo de 60 dias, a contar da quarta-feira (5), e depois disso, passarão para as comarcas que irão recepcioná-las.
Os atos processuais e as audiências referentes ao acervo já existente deverão ser realizados nas unidades desativadas pelos juízes titulares, designados ou substitutos legais das unidades agrupadoras até a unificação do acervo processual e da equipe de servidores. Já o ajuizamento de novos processos será realizado na nova comarca.
Quando estava na fase de estudo, a desativação de comarcas gerava polêmica. Órgãos públicos contrários à medida se mobilizaram e dezenas de moradores de cidades foram às ruas para protestar.A decisão do TJ-BA foi aprovada por desembargadores, em sessão plenária na manhã de quarta-feira. De acordo com comunicado do Tribunal, "a medida está alinhada ao que dispõe a Resolução nº 184/2013, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que estabelece, em seu artigo 9°, que os tribunais devem adotar providências necessárias para extinção, transformação ou transferência das unidades judiciárias ou comarcas com distribuição processual inferior a 50% da média de casos novos por magistrado do respectivo Tribunal, no último triênio".
O TJ-BA diz ainda que foram observados critérios e questões técnicas, como a arrecadação judicial e a despesa da comarca, assim como a distância entres as comarcas que recepcionarão o acervo processual e o número de servidores da comarca desativada.O Tribunal divulgou uma lista de 12 comarcas desativadas e outras 12 que irão receber os processos das que foram desativadas. À esquerda, está a comarca desativada e, à direita, a que irá receber os processos.
- Acajutiba - Esplanada
- Alcobaça - Prado
- Angical - Barreiras
- Brejões - Amargosa
- Brotas de Macaúbas - Oliveira dos Brejinhos
- Itagimirim - Eunápolis
- Itiruçu - Jaguaquara
- Maraú - Itacaré
- Palmeiras - Iraquara
- Presidente Dutra - Irecê
- São Gabriel - Central
- Serra Preta - Ipirá
O Tribunal divulgou ainda a relação de outras 21 comarcas que já eram agregadas (à esquerda), e que agora serão desativadas, e outras 21 que irão recepcionar os processos das que foram desativadas (à direita). Comarcas agregadas são aquelas ligadas a outras já existentes sem, no entanto, perderem suas estruturas físicas. Ou seja, as estruturas judiciárias continuaram existindo, mas como parte de outras comarcas maiores.
- Abaré - Chorrochó
- Aurelino Leal - Ubaitaba
- Baixa Grande- Ipirá
- Boa Nova - Poções
- Boquira - Macaúbas
- Conceição da Feira - São Gonçalo dos Campos
- Ibicuí - Iguaí
- Ibirapitanga - Ubatã
- Itapebi - Itagimirim
- Itapitanga - Coaraci
- Jaguaripe - Nazaré
- Jiquiriçá - Mutuípe
- Milagres - Amargosa
- Mucugê - Andaraí
- Nova Canaã - Iguaí
- Nova Fátima - Capela do Alto Alegre
- Paratinga - Bom Jesus da Lapa
- Pau Brasil - Camacã
- Rio de Contas - Livramento de Nossa Senhora
- Santa Luzia - Camacã
- Wanderley - Cotegipe
As comarcas de Camamu, Castro Alves, Inhambupe, Itajuípe, Olindina, Pojuca e Uruçuca, que possuíam duas varas - crime e cível - passam a ter vara única, passando para jurisdição plena.
As comarcas de Camamu, Castro Alves, Inhambupe, Itajuípe, Olindina, Pojuca e Uruçuca, que possuíam duas varas - crime e cível - passam a ter vara única, passando para jurisdição plena.
Fonte:G1
Por Blog do Venas
Fonte:G1
Por Blog do Venas
0 comentários:
Postar um comentário