De outro celular, o suspeito enviou mensagens se passando por uma cliente e marcou o encontro com a vítima. A mulher foi morta a facadas em uma mata, na frente do filho, de 4 anos.
Foi por meio do número de telefone usado para contactar a vendedora que a Polícia Civil identificou o jovem. “Ele teria usado um chip novo para mandar mensagens para a Larissa. Ele também acabou mandando mensagem para a própria esposa se passando por outra pessoa, testando o telefone. Foi o que chamou a nossa atenção e nós chegamos até ele”, o delegado responsável pelo caso, Elexandre César
De acordo com os investigadores, o suspeito já havia sido identificado pela polícia e, sabendo que era procurado, se entregou acompanhado de um advogado. Para o delegado, o jovem disse que não tinha motivo para matar Larissa.
O investigador afirma que a confissão do suspeito “tem sentido”. A polícia acredita que o crime foi planejado e vai continuar trabalhando no inquérito policial.
O suspeito foi encaminhado ao presídio de Jataí. Ele deve responder por homicídio qualificado por motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima.
Trauma
De acordo com familiares, que não quiseram se identificar, o filho de Larissa, que presenciou o assassinato, está traumatizado. “Ele não quer entrar dentro de carro, um homem chega perto dele e ele corre. Ele está com bastante medo”, disse uma parente.
Os policiais localizaram o corpo da vítima porque o menino andou até uma estrada de terra e pediu ajuda. Segundo a Polícia Civil, um motorista que trafegava no local parou ao ver o menino sozinho e chorando. Ele estranhou a situação e acionou a corporação. O menino não sofreu ferimentos.
A família da vendedora pediu a punição do criminoso durante o velório, na terça-feira. “Traz de volta, não traz, mas a gente espera justiça”, disse o pai, Renato de LimParentes afirmam que ela era uma boa pessoa. “Ela era uma pessoa muito tranquila, que não tinha inimizade com ninguém”, disse a cunhada da vítima, que não quis ser identificada.
Crime
Larissa Agda de Carvalho foi encontrada morta, na segunda-feira (23), em uma mata a cerca de 3 km de Jataí. A vítima foi morta com, pelo menos, 11 golpes de faca, segundo avaliação inicial do Instituto Médico Legal (IML).
O carro da vítima foi encontrado próximo ao local do crime. O veículo estava com os vidros abertos, mas com os pertences da mulher dentro. As malas de roupa que ela vendia também estavam no automóvel. Como os bens da vítima não foram roubados, a polícia, desde o início da investigação, acreditava que o caso não se tratava de latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte.
Fonte G1
Por Blog do Venas
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