Andressa Urach, de 27 anos, está internada desde sábado (29) no Hospital Conceição, em Porto Alegre, para tratar de uma infecção causada pela aplicação da substância hidrogel nas coxas. O procedimento estético foi realizado há cinco anos, mas os problemas de saúde da modelo e apresentadora de TV surgiram em julho, quando ela começou a reclamar publicamente de dores nas pernas.
Segundo o último boletim divulgado pelo Hospital Conceição, às 17h desta terça-feira (2), o estado de saúde de Urach é grave, mas estável. Ela permanece sedada e respirando com a ajuda de aparelhos. Nesta terça, ela fez novos procedimentos no bloco cirúrgico, mas não foram fornecidos mais detalhes a pedido da família.
O hidrogel, produto aplicado pela modelo há cinco anos, é constituído de poliamida sintética e solução fisiológica e é usado para preenchimento de rugas da face e pescoço e também para aumentar o volume de glúteos, panturrilhas e coxas. No caso de Urach, a substância foi aplicada na coxa juntamente com PMMA, outro produto injetável com microesferas de polimetilmetacrilato usado para preenchimentos.
O líquido é colocado no corpo por meio de injeções. Autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o uso no Brasil é indicado em quantidade reduzida, de até 2 ml por paciente, o que equivale a uma dose de seringa. A aplicação em quantidade excessiva pode provocar sérios riscos à saúde do paciente, alertam médicos.
“O hidrogel é um produto alternativo, assim como o PMMA, mas ambos são permitidos em quantidades muito pequenas”, alerta o cirurgião plástico Alberto César Hodara, de Porto Alegre.
Ainda não há informações sobre qual a quantidade do produto aplicada por Andressa Urach. Mas a vontade de ter coxas mais volumosas e torneadas trouxe problemas de saúde à modelo. Em julho deste ano, ela passou a sentir dores nos membros inferiores. Na época, a apresentadora chegou a dizer que tomava morfina para aliviar a sensação das “fisgadas” que sentia nos músculos da perna. Hematomas apareceram. A solução foi interromper a rotina de exercícios físicos e dar início a retirada do produto aplicado cinco anos antes.
Segundo o cirurgião Hodara, além da quantidade de substância aplicada, o longo tempo de permanência do produto no corpo costuma ser uma das causas de problemas nos pacientes, já que o efeito de preenchimento não dura por tantos anos. “Às vezes os produtos entram em rejeição automática depois de anos. São produtos estranhos ao corpo. Por isso eu digo, o bom é a gordura da própria pessoa e o ácido hialurônico, que são reconhecidos pelo corpo”, diz.
Em 21 de novembro, Andressa Urach voltou a ser operada para remover resquícios do hidrogel. Segundo a assessoria de imprensa da modelo, ela já estava ciente de que teria que fazer um segundo procedimento para remoção da substância. O procedimento foi realizado em uma clínica de Porto Alegre pelo cirurgião plástico Júlio Walter Vedovato.
Hoje retirei mais um pouco do produto das minhas pernas, a cirurgia foi supertranquila. Vou ficar dois dias de repouso, depois volto a São Paulo”, chegou a comemorara Urach em suas redes sociais.
A apresentadora teve alta e voltou a trabalhar na semana seguinte. Dias depois, porém, ela procurou o cirurgião plástico Júlio Vedovato queixando-se de “inchaço e desconforto” na perna. A modelo viajou novamente ao Rio Grande do Sul onde, na última sexta-feira (28), passou por exames que constataram uma inflamação.
A assessoria da modelo informou que foi constatada uma inflamação, e foi aberto um ponto para drenagem. Ao longo do final de semana, ela teve uma piora clínica decorrente de uma sepse. A partir daí, deu entrada em um novo hospital onde está sendo tratada.
No sábado (29) à noite, Andressa foi levada até a emergência do Hospital Conceição, já em estado delicado, com um quadro de infecção. Ao longo do final de semana, ela teve uma piora clínica e foi levada para a UTI, onde permanece até agora. De lá, ela já foi submetida a três cirurgias com o objetivo de combater a infecção: na noite de domingo (30), na tarde de segunda-feira (1º) e nesta terça (2). Após os primeiros procedimentos, ela passou a respirar com a ajuda de aparelhos. Não há previsão de alta.
FonteG1
Por Blog do Venas
Segundo o último boletim divulgado pelo Hospital Conceição, às 17h desta terça-feira (2), o estado de saúde de Urach é grave, mas estável. Ela permanece sedada e respirando com a ajuda de aparelhos. Nesta terça, ela fez novos procedimentos no bloco cirúrgico, mas não foram fornecidos mais detalhes a pedido da família.
O hidrogel, produto aplicado pela modelo há cinco anos, é constituído de poliamida sintética e solução fisiológica e é usado para preenchimento de rugas da face e pescoço e também para aumentar o volume de glúteos, panturrilhas e coxas. No caso de Urach, a substância foi aplicada na coxa juntamente com PMMA, outro produto injetável com microesferas de polimetilmetacrilato usado para preenchimentos.
O líquido é colocado no corpo por meio de injeções. Autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o uso no Brasil é indicado em quantidade reduzida, de até 2 ml por paciente, o que equivale a uma dose de seringa. A aplicação em quantidade excessiva pode provocar sérios riscos à saúde do paciente, alertam médicos.
“O hidrogel é um produto alternativo, assim como o PMMA, mas ambos são permitidos em quantidades muito pequenas”, alerta o cirurgião plástico Alberto César Hodara, de Porto Alegre.
Ainda não há informações sobre qual a quantidade do produto aplicada por Andressa Urach. Mas a vontade de ter coxas mais volumosas e torneadas trouxe problemas de saúde à modelo. Em julho deste ano, ela passou a sentir dores nos membros inferiores. Na época, a apresentadora chegou a dizer que tomava morfina para aliviar a sensação das “fisgadas” que sentia nos músculos da perna. Hematomas apareceram. A solução foi interromper a rotina de exercícios físicos e dar início a retirada do produto aplicado cinco anos antes.
Segundo o cirurgião Hodara, além da quantidade de substância aplicada, o longo tempo de permanência do produto no corpo costuma ser uma das causas de problemas nos pacientes, já que o efeito de preenchimento não dura por tantos anos. “Às vezes os produtos entram em rejeição automática depois de anos. São produtos estranhos ao corpo. Por isso eu digo, o bom é a gordura da própria pessoa e o ácido hialurônico, que são reconhecidos pelo corpo”, diz.
Em 21 de novembro, Andressa Urach voltou a ser operada para remover resquícios do hidrogel. Segundo a assessoria de imprensa da modelo, ela já estava ciente de que teria que fazer um segundo procedimento para remoção da substância. O procedimento foi realizado em uma clínica de Porto Alegre pelo cirurgião plástico Júlio Walter Vedovato.
Hoje retirei mais um pouco do produto das minhas pernas, a cirurgia foi supertranquila. Vou ficar dois dias de repouso, depois volto a São Paulo”, chegou a comemorara Urach em suas redes sociais.
A apresentadora teve alta e voltou a trabalhar na semana seguinte. Dias depois, porém, ela procurou o cirurgião plástico Júlio Vedovato queixando-se de “inchaço e desconforto” na perna. A modelo viajou novamente ao Rio Grande do Sul onde, na última sexta-feira (28), passou por exames que constataram uma inflamação.
A assessoria da modelo informou que foi constatada uma inflamação, e foi aberto um ponto para drenagem. Ao longo do final de semana, ela teve uma piora clínica decorrente de uma sepse. A partir daí, deu entrada em um novo hospital onde está sendo tratada.
No sábado (29) à noite, Andressa foi levada até a emergência do Hospital Conceição, já em estado delicado, com um quadro de infecção. Ao longo do final de semana, ela teve uma piora clínica e foi levada para a UTI, onde permanece até agora. De lá, ela já foi submetida a três cirurgias com o objetivo de combater a infecção: na noite de domingo (30), na tarde de segunda-feira (1º) e nesta terça (2). Após os primeiros procedimentos, ela passou a respirar com a ajuda de aparelhos. Não há previsão de alta.
FonteG1
Por Blog do Venas
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