terça-feira, 7 de outubro de 2014

Dilma vai fazer comparação entre governos na disputa com Aécio

Um dia após a realização do primeiro turno das eleições, a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição, afirmou nesta segunda (6) que, na disputa de segundo turno, vai fazer uma comparação entre os governos do PT e do PSDB, partido do adversário Aécio Neves. Dilma convidou jornalistas para uma entrevista no Palácio da Alvorada, residência oficial, em Brasília."Nós vamos ter mais uma vez no Brasil dois projetos se confrontando e esses dois projetos têm uma peculiaridade. Ambos têm práticas de governo que ocorreram. Não vamos comparar só programas, mas também governos muito concretos, que apresentaram propostas para o Brasil e tiveram tempo de fazer, ao contrário de quem nunca tinha governado o país antes", disse a petista.
Mais cedo, ela recebeu integrantes de sua campanha no palácio, para tratar da nova fase da disputa.

Na votação de primeiro turno, Dilma teve 43,2 milhões de votos (41,59%) e Aécio, 34,8 milhões (33,55%). A candidata do PSB, Marina Silva, que até a última sexta (3) aparecia em segundo lugar nas pesquisas, obteve 22,1 milhões de votos (21,32%). Na própria entrevista, a presidente passou a citar números de escolas técnicas construídas em seu governo e no de Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 2002. "Eles jamais colocaram os pobres no Orçamento. Todas as políticas sociais foram restritas, feitas para poucas pessoas. O Brasil tem 202 milhões de habitantes, então as políticas que fazem a diferença têm que ser compatíveis com esse número de habitantes", ressaltou.

Marina
A presidente também confirmou que recebeu um telefonema de Marina cumprimentando-a pelo desempenho na eleição. "Eu inclusive queria registrar que recebi telefonema extremamente gentil e civilizado da candidata Marina. Ela me cumprimentou pela eleição, agradeci o cumprimento e disse que tinha certeza que ambas lutávamos para melhorar o Brasil, em que pese nossas diferenças".
Indagada sobre se buscará o apoio de Marina Silva no segundo turno, Dilma disse considerar "uma temeridade" falar neste momento em apoio. "Eu acho que hoje seria uma temeridade qualquer fala a respeito de como serão os apoios no futuro. É óbvio que muitas vezes os apoios não dependem só de uma pessoa, e eles são decididos por várias instâncias. Nós temos certeza que uma parte dos votos vai se dividir entre eu e o candidato [Aécio Neves]", completou.
A presidente afirmou que retornará aos compromissos de campanha nesta terça e receberá, em Brasília, governadores e senadores de partidos aliados que foram eleitos no primeiro turno, candidatos que disputarão o segundo turno e conselheiros políticos para definir as estratégias para o segundo turno.

Fonte G1
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