quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Servidora da saúde é obrigada a 'aderir' à campanha de Solla

Candidato a deputado federal, o ex-secretário de Saúde, Jorge Solla (PT), está sendo acusado de obrigar servidores da Secretaria de Saúde a fazerem doação para sua campanha. Em um jantar de adesão, uma servidora confidenciou ao  que teve que desembolsar R$ 50.

Há uma semana, durante debate na Associação Baiana de Medicina, em Ondina, o candidato ao governo do Estado pelo Psol, Marcos Mendes, chegou a falar que empresas médicas  pagaram até R$ 20 mil em um jantar de adesão ao petista. "Há indícios de que essas empresas pagaram entre R$ 10 mil e R$ 20 mil. Ele como ex-secretário não deveria aceitar", falou Mendes.
Ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Solla declarou como teto máximo de gasto de campanha R$ 3 milhões. Já os bens do petista foram declarados em R$ 486 mil.
 Entretanto, através da assessoria, Solla nega a denúncia, afirmando que "é completamente infundada. O evento foi para 300 pessoas e houve superlotação. Não havia a maior necessidade", explicou.
Ainda por meio da assessoria, o candidato garantiu que o procedimento para adesão a este jantar está dentro da legislação e com respectivo recibo de doação. "Nenhum servidor foi obrigado a adquirir o convite e houve, inclusive, uma procura maior. Vendemos todos os ingressos"
 Mendes, a assessoria de Solla rebateu: "antes de denunciar é bom ter provas". Solla está em Juazeiro, em viagem de campanha.

 Fonte Bocão News 

Por Blog do Venas
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