Onze sacos com fragmentos de corpos dos passageiros da
aeronave que caiu em Santos já foram levados à sede do Instituto Médico-Legal
(IML) na região central de São Paulo.
O acidente na quinta-feira (13) matou o
candidato à presidência Eduardo Campos (PSB), a tripulação e quatro colegas de
campanha do presidenciável. Ao todo, sete pessoas morreram.
Os fragmentos chegaram em dois veículos
próprios para esse tipo de transporte entre a noite de quarta-feira (13) e a
manhã de quinta (14). Um terceiro veículo permanece em Santos para recolher os
fragmentos restantes.
O diretor do IML em São Paulo, Ivan
Miziara, afirma que não há prazo para conclusão da análise do material entregue
ao instituto.
"Esperamos concluir os trabalhos o
mais rápido possível. É um trabalho muito complexo e não temos prazo. A gente
segue padrões de protocolos internacionais de identificação, que precisam ser
feitos em uma situação como essa", afirmou o diretor do IML.
Familiares de algumas das sete vítimas do
acidente já estiveram no IML entre a noite de quarta e a manhã de quinta para
ceder material genético que será usado no reconhecimento dos corpos. Só após a
conclusão do processo os corpos serão liberados para velório e enterro
Exames de DNA serão essenciais para o
reconhecimento das vítimas. "Em alguns casos chegou o material trazido
pelos dentistas das vítimas, mas o grosso do material analisado dos restos
mortais vai ser feito por exame de DNA", disse Miziara, diretor do IML.
"Sem os DNAs vai ficar muito mais
complicado. Daria para trabalhar, mas levaria muito mais tempo", disse.
Por Blog do Venas
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